O ano de 2018 foi o ano duro mas isso só representa um excelente ano para iniciar projetos, clarificar objetivos e alcançar metas, ou seja um ano "de plantar alfaces".
Mas....
Quem somos?
Por onde vamos?
Qual o nosso propósito?
Que marca nos define?
Quem ajudamos e de que forma?
O que queremos?
O nosso trabalho realiza-nos?
São sempre estas questões que devemos colocar a nós próprios sobre o ano que passou e o ano que irá iniciar-se.
Plantar, ancorar, transformar, modificar, adaptar, alcançar.
Mas 2019 é o ano para projetos a médio e longo prazo, ou seja, o ano para "plantar fruteiras". Quanto são jovens regar, adubar, podar e tutorar para que ganhem o sistema de condução mais produtivo. Para que as suas raízes fiquem bem ancoradas e os ramos mais resistentes a todas adversidades. Seguir de perto o trabalho da natureza e com o avançar do tempo colher e saborear os seus frutos. Ou transformar os frutos consoante as alterações do mercado global.
Assim é na agricultura como no quotidiano.
Os meus votos de Bom Ano Novo...
E sejam felizes...
"Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nos queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam. "
Ricardo Reis, in "Odes" Heterónimo de Fernando Pessoa
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