Este natal opte pelo comércio tradicional ou diretamente ao produtor não só esta ajudar uma micro-economia mas possibilita aos mais novos conhecerem cheiros e sabores vindos da terra. Estas sensações só se encontram numa quinta ou numa casa de agricultores e, não num centro comercial onde 90% dos produtos que nos chegam pela televisão, mail e correio são produtos importados.
Este ano vamos esquecer o consumismo excessivo de prendas já pré feitas: ofereça aquele amigo ou colega de trabalho uma trança de cebolas comprada diretamente à senhora que vende no mercado local, os garrafões 5 L de azeite de Trás-os-Montes para o molho fervido, a penca da Póvoa acompanhar as batatas e o peixe seco. Os sabonetes artesanais com mel e flores como o alecrim e alfazema e os licores de cogumelos shiitake.
Que a sua ceia de natal seja toda ela elaborada por produtos das regiões deste país desde Bragança (avelãs, nozes, castanhas), ao vinho do Douro, Dão e Alentejo e as laranjas do Algarve. Nas esquecendo as compotas feitas com a Pêra Rocha do Oeste e as maças de Alcobaça assadas no forno.
Este natal compre ou elabore um cabaz personalizado em forma de lembrança com produtos da sua região. A amizade não tem preço, mas impulsionar agricultura nacional depende de todos nós desde o produtor até ao consumidor final.
Após a ceia de natal para gerações mais jovens que vivem um pouco distantes do mundo rural, e têm o prazer de ter avôs agricultores peçam-a-os para contar como era agricultura do tempo deles: as sementeiras, as colheitas, as canções, as dificuldades e evolução mecânica. Estes são os presentes únicos e especiais que ficam gravados na memória de cada um de nós.
Este ano irei oferecer sabores doces de figos, avelãs e abóboras acompanhas com sacos de linho feitos à mão com sabonetes de alfazema.
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